... nas trihas que meu coração desbravava, do nada ela aparecia com aquele sorriso que me desconsertava.
Por mais longe fossem os lugares que eu tentasse desbravar, ela estava sempre lá.
Era como se fosse um teletransporte contínuo e eu já ñ conseguia mais pensar em tentar fugir.
Em todos os lugares as pessoas perdiam um pouco a singularidade. Era notório que a sociedade se tornava cada vez mais cinza, cada vez mais vazia e certamente cada vez mais tóxica...
No contexto de uma "morte lenta" de valores e da própria humanidade dentro das pessoas nesse verdadeiro furacão social, quem estava na parte debaixo da tormenta sofria as maiores consequências e quem estava acima das núvens, flutuava em meio a um vazio de sentimentos, sem se importar com o fato de que tudo lá embaixo estava se destruindo.
Em meio à todo esse caos eu seguia buscando algo de bom na humanidade. Ela certamente era uma das poucas pessoas que brilhava tanto quanto um sol nascente nas cinzas e na escuridão que tomavam conta dos meus dias...
